O bosque conta com 2,5 km de trilhas para caminhadas e corridas, uma quadra poliesportiva, dois parques infantis e várias áreas para descanso e contemplação.
No coração de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, encontra-se o Bosque da Freguesia, um verdadeiro oásis de tranquilidade e natureza preservada. Com uma área de aproximadamente 30 hectares, o parque é uma das poucas áreas verdes remanescentes na região da Baixada de Jacarepaguá.
O Bosque da Freguesia foi oficialmente criado em 11 de dezembro de 1992, após uma série de mobilizações da comunidade local que lutou pela preservação da área. Antes de se tornar um parque, a área fazia parte de uma antiga fazenda da família Catramby.
Na década de 1980, a população local, com o apoio de diversas entidades, organizou campanhas e passeatas para garantir que a região fosse protegida para fins de lazer e preservação ambiental.
O parque oferece uma variedade de atrações para visitantes de todas as idades. Entre as principais estruturas estão cerca de 2,5 km de trilhas para caminhadas e corridas, uma quadra poliesportiva, dois parques infantis e várias áreas para descanso e contemplação.
Além disso, o Bosque da Freguesia conta com uma programação esportiva e de entretenimento gratuita, incluindo atividades como tai chi chuan, ioga, dança do ventre e escolinha de futebol.
“O bosque na Baixada de Jacarepaguá é vital por ser um refúgio para a vida silvestre, ajudando na reprodução de espécies e manutenção da biodiversidade. Ele também é crucial para a drenagem durante chuvas, melhora o bem-estar da população, preserva espécies raras como o abiu-roxo, serve como espaço comunitário para eventos culturais e ambientais, reduz o CO2 e oferece áreas para práticas esportivas gratuitas”, explica Juliana Fernandes, ambientalista e moradora.
Importância Ambiental
O Bosque da Freguesia é uma unidade de conservação situada em uma Área de Preservação Ambiental (APA), o que reforça sua importância para a biodiversidade local. O parque abriga uma variedade de espécies frutíferas nativas e exóticas, que formavam o antigo pomar da fazenda. Essa diversidade vegetal contribui para a manutenção de um ecossistema equilibrado e oferece um refúgio para diversas espécies de fauna.
Desde sua criação, o Bosque da Freguesia enfrentou diversos desafios, incluindo tentativas de construção de vias que poderiam impactar negativamente o parque. No entanto, a comunidade local continuou a se mobilizar para proteger essa área verde, garantindo que ela permaneça um espaço de lazer e preservação para as futuras gerações.
“A gestão de Vera Baldner no Bosque da Freguesia é confiável e transparente, mas a segurança dos frequentadores preocupa devido a relatos de assaltos nas trilhas. Vera Baldner frequentemente solicita policiamento e apoio de outras instâncias para melhorar a segurança no parque”, conta Sidney Teixeira, integrante da Associação de Moradores da Freguesia.
Em resposta, a Guarda Municipal informou que o Bosque da Freguesia está incluído na área de patrulhamento do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) e que recebe ações diárias de patrulhamento preventivo. A guarda também explicou que durante o patrulhamento de rotina, quando há algum flagrante de delitos, os guardas conduzem suspeitos e vítimas para a delegacia da área para o registro da ocorrência.
Visitação
O Bosque da Freguesia está aberto ao público de terça a domingo, das 7h às 17h. Seu acesso é pela Avenida Tenente Coronel Muniz Aragão, na altura do número 87. A entrada é gratuita, e o parque oferece acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção, além de contar com segurança feita pela Guarda Municipal.
O Bosque da Freguesia é, sem dúvida, um tesouro escondido em Jacarepaguá, proporcionando um espaço de paz e contato com a natureza em meio à agitação urbana do Rio de Janeiro.
O lugar é lindo, mas precisamos chamar mais atenção da prefeitura, pra ter um cuidado maior
A prefeitura podia olhar com mais carinho para o Bosque, a limpeza das trilhas deixa a desejar, com isso oferece risco de queda aos idosos que vão caminhar por conta do excesso de folhas acumuladas (eu já presenciei quedas), lixeiras quebradas, tabela de basquete foi retirada e não foi reposta, as grades quando quebram por queda de árvores, demoram muito a ser a consertadas, deixando a segurança do Bosque exposta.