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Ana Ludmila

Dezembro laranja: prevenção contra o câncer de pele


mulher usando produto na pele

O mês de dezembro também é dedicado ao alerta sobre os riscos da pele à alta exposição ao sol.

 

O câncer da pele corresponde cerca de 33% no diagnóstico da doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos.

 
 

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer.


Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.


De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as estimativas de incidência do câncer de pele não melanoma em 2020 foi de 176.930, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres. Já para o tipo melanoma a estimativa, neste mesmo período, foi de 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres.


O câncer de pele mais frequente no Brasil é o não melanoma que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Por esse motivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês que da início ao verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha “Dezembro Laranja”, buscando a prevenção e detecção precoce do câncer no maior órgão do corpo humano.


Os cuidados vão muito além do uso de filtro solar. É preciso ter atenção aos horários corretos para se expor ao sol, evitando ampla exposição no intervalo entre 10h e 16h, além do uso de roupas e acessórios adequados como por exemplo: chapéu, boné, óculos, roupas com proteção ultravioleta, guarda-sol e sombrinha.


De acordo com o INCA, existe uma diferença entre dois tipos de cânceres de pele que são:


Câncer de pele não melanoma, ocorre devido ao crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, mas se não for tratado precocemente pode resultar em ressecções amplas e disfunção estética.


Esse câncer de pele é representado por tumores de diferentes tipos, sendo os mais comuns o carcinoma basocelular, que é o menos agressivo, pois atinge as células presentes na camada mais profunda da epiderme (camada externa da pele).


Câncer de pele melanoma, tem sua origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Ele é mais frequente em adultos brancos e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais, sobretudo nas áreas mais expostas à radiação solar.


Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. É considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo, por ter grande chance de se espalhar para tecidos e órgãos vizinhos, mas o prognóstico pode ser considerado bom quando detectado em sua fase inicial.


Estar em contato com a luz do sol é importante para a saúde e o bem-estar, afinal essa é a principal fonte de vitamina D. A deficiência de vitamina D resulta em mineralização inadequada do esqueleto, sendo mais prejudicial em crianças e em situações específicas.


A luz solar tem interferência, inclusive, no humor das pessoas. O grande segredo para essa relação se manter segura é a moderação.


Por esse motivo, fique atento aos seguintes sintomas: surgimento de manchas que coçam, descamam ou que sangram. Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor. Ou ainda feridas que não cicatrizam em 4 semanas.


Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente possível a unidade de Atenção Primária à Saúde (APS) mais próxima de sua residência.


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